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A era digital da saúde

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“Imigrantes digitais é como um imigrante normal, com sotaque. Os hospitais não nasceram digitais, são imigrantes. Temos que pensar como o setor de saúde e toda a cadeia pode se aproveitar dessa transformação digital.” Foi assim que Maurício Barbosa, CEO da Bionexo, deu início à mesa “A transformação digital no ambiente hospitalar”, no 5º Congresso Nacional de Hospitais Privados – Conahp, em São Paulo. O evento é promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados – Anahp.

Ao lado de Barbosa, que mediou o debate, participaram Juan Pablo Uribe, CEO na Fundação Santa Fé de Bogotá, e Cristiane Benvenuto, CEO da Medicinia.

O CEO da Bionexo, destacou que novas tecnologias entram em nossas vidas sem pedir licença. “Ninguém perguntou se o celular iria mudar nosso comportamento, mas aconteceu. E ninguém pensou em como nos ajudar com essa mudança. É uma transformação que vem acontecendo e temos que nos adaptar e planejar”, disse.

Para Juan Pablo Uribe, esse fenômeno gera inúmeras interrogações. De acordo com ele, em um primeiro momento a tecnologia afeta tudo e causa um impacto negativo. “Mas aos poucos, todos percebem que a experiência com a transformação digital só tem vantagens, mas o setor de saúde tem muito a aprender e caminhar para a digitalização de todas as informações.”

Cristiane Benvenuto comentou que a tecnologia precisa ser colocada em dúvida para permitir o avanço de forma significativa. “O que eu quero com a tecnologia, essa é a pergunta. No Brasil, a regulação ainda é algo impeditivo, mas está mudando. Todo o investimento deve partir da seguinte análise: no que determinada tecnologia beneficiará o hospital? E tem que medir os resultados do uso dessa tecnologia, para saber se continuo no caminho ou devo mudar.”

Na Fundação Santa Fé de Bogotá já há alguns serviços inovadores, como consulta virtual para jovens sobre direitos sexuais e reprodução. Também foi iniciado um gerenciamento clínico por DRG, com alertas digitais de monitoramento do paciente para reduzir a causa de morte em TEV.

“A transformação digital deve ser alinhada com a estratégia institucional e missão da empresa, para não descaracterizar a função e objetivo do hospital”. Colocar as disrupções e a transformação digital a favor da nossa missão em gerar e distribuir saúde para o nosso país é o objetivo da Fundação Santa Fé de Bogotá. O que queremos fazer para mudar a experiência de um paciente ou de uma população e quais processos podemos digitalizar para executar essas transformações é o desafio”, conclui Uribe.

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