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Grupo Fleury e SINDHOSP promovem seminário sobre os impactos das transformações tecnológicas no setor da saúde

Article-Grupo Fleury e SINDHOSP promovem seminário sobre os impactos das transformações tecnológicas no setor da saúde

O Grupo Fleury e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) promoveram, na última terça-feira, 16 de abril, a 12ª edição do Seminário que discute a Saúde Suplementar brasileira.

O Grupo Fleury e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) promoveram, na última terça-feira, 16 de abril, a 12ª edição do Seminário que discute a Saúde Suplementar brasileira. O tema dos debates foi “A saúde está mudando. Estamos preparados?” dos quais participaram representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), entre outros atores do setor.

A abertura do evento foi realizada por Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury, que chamou atenção para a importância do paciente como peça central na prática médica, reconhecendo também a interdependência de toda a cadeia da saúde no que diz respeito à sustentabilidade do setor. Em seguida, o presidente da FEHOESP e SINDHOSP, Yussif Ali Mere Junior, alegou que a grande maioria não está preparada para as transformações que estão acontecendo e este é o principal desafio do setor: levar a qualidade da medicina que se pratica nos grandes centros para toda a população.

Joel Formiga, coordenador de Inovação Digital na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, também marcou presença no Seminário, apresentando os benefícios da implantação do aplicativo Agenda Fácil, para agendamentos e cancelamentos de consultas e exames em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Ele aproveitou a oportunidade para reforçar a importância da integração de dados dos pacientes em um único formato, que evite o desperdício e a descontinuidade assistencial, ou seja, quando as informações geradas em consultas e exames não são resolutivas.

"Muitas mudanças já estão em curso e certamente influenciarão todos os agentes que atuam no sistema de saúde, tanto o público quanto o privado", apontou Dr. Wilson Shcolnik, gerente de Relações Institucionais do Grupo Fleury, que moderou a mesa de debates. Estavam presentes também Breno Monteiro, presidente da CNSaúde; Claudia Cohn, presidente da ABRAMED; e Paulo Cesar Prado Jr., superintendente executivo de Gestão de Rede do Bradesco.

"No Brasil, o setor da saúde representa uma empregabilidade maior que a da construção civil e da agricultura. No entanto, o custo com saúde nas empresas só perde para a folha de pagamento e isso deve ser cuidado por todos nós. É preciso investir na sustentabilidade do setor, criando discussões, guias e marcadores para, de fato, gerar mudanças nos modelos de remuneração", apontou Monteiro.

Durante o Seminário, o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Rodrigo Rodrigues de Aguiar, levantou a questão do aprimoramento da regulação setorial acerca da contratualização entre as operadoras de planos e prestadores e falou sobre a importância da sustentabilidade e da participação dos diversos atores do setor nas tomadas de decisão, como as reuniões promovidas pela Câmara Técnica de Contratualização e Relacionamento com Prestadores (CATEC). "Em uma das reuniões, ambas as partes chegaram ao consenso de que a regulação prescritiva não irá resolver os problemas. Por isso, precisamos promover debates conciliadores para a condução das regulações", explicou Aguiar.

            A importância dos processos regulatórios também foi levantada, inclusive os que dizem respeito ao sigilo de dados e à normatização da telemedicina. Para o secretário-geral da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. Antônio Jorge Salomão, a formação médica nas universidades teria de ser aprimorada para que os recém-formados estejam preparados para todas essas transformações. Para Formiga, o benefício da telemedicina está no aumento da capacidade dos profissionais, não apenas para áreas remotas, mas também em regiões onde não há massa crítica para determinadas especialidades, mas ainda assim precisam ser atendidas – como é o caso de pacientes que precisam de meios de locomoção para chegar a unidades distantes de suas residências.

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