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Fones de ouvido são grandes vilões da saúde auditiva

Article-Fones de ouvido são grandes vilões da saúde auditiva

10 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez e aproveitamos para fazer o alerta sobre a importância de manter a saúde auditiva sempre em dia

1.dia combate surdez O volume seguro para que a música nos fones de ouvido não prejudique o sistema auditivo é aquele que não excede o limite máximo de 85 decibéis o que, segundo a SBO – Sociedade Brasileira de Otologia, se alcança ao chegar à metade do volume possível emitido pelo aparelho.

Se quem está ao lado consegue ouvir o som proveniente do fone da outra pessoa, é sinal de que o volume deve ser reduzido. A SBO recomenda uma exposição máxima de oito horas diárias aos fones de ouvido a fim de evitar perdas auditivas. E, conforme o volume aumenta, o tempo de exposição deve diminuir. Mas todos sabem que os jovens, grandes amantes dos modernos fones de ouvido, não demonstram grande preocupação com este tema.

Com a proximidade do dia 10 de novembro, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, aproveitamos para fazer o alerta sobre a importância de manter a saúde auditiva sempre em dia, realizando os exames periódicos e também cuidando para que as interferências e os ruídos comuns da rotina das grandes cidades não acarretem em prejuízos irreversíveis em um futuro próximo.

Dentre as crianças e adolescentes, além da questão dos fones de ouvido temos outros pontos que nos levam a crer que a perda gradativa da audição é mais comum do que pode parecer. Segundo o doutor André Ricardo Mateus, otorrinolaringologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por muitas vezes alguns fatores dentro da sala de aula indicam problemas auditivos, mas são negligenciados. “Vale a pena ressaltar que situações como atraso do desenvolvimento da linguagem em crianças e falta de atenção podem ser sinais de presença de deficiência auditiva”, comenta.

Trânsito, motocicletas, rubéola e herança familiar – Consideramos os fones de ouvido como um dos grandes vilões da saúde auditiva, mas existem outros diversos pontos prejudiciais à audição. O ruído proveniente do trânsito das grandes cidades, por exemplo, contribui para que cada vez mais cedo a população inicie um processo de perda auditiva. E, para os motociclistas, a questão torna-se ainda mais grave. Um estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis, podendo causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos.

Além disso, crianças infectadas com rubéola devem ser observadas, pois existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum e, para evitar o dano, a busca por tratamento deve ser rápida. Pensando em minimizar os casos de perda auditiva na infância, a Telex Soluções Auditivas desenvolveu o programa especial “Cuidado Auditivo Amigo da Criança”, que oferece um futuro melhor para toda criança com perda auditiva avaliando o tipo de tratamento necessário para cada situação encontrada após o teste auditivo.

Em todos os casos, o principal é manter a atenção sempre em dia para qualquer sinal de desconforto, como alerta o doutor Mateus: “a melhor dica para prevenção é investir em uma consulta com otorrinolaringologista logo no primeiro sinal de perda de audição, zumbido ou tontura”.

Tecnologias assistivas – A deficiência auditiva atinge cerca de 9,7 milhões de brasileiros, segundo dados do Censo 2010. Isso representa mais de 5% da população nacional. Na saúde, quem busca prover melhor qualidade de vida e inclusão a essas pessoas têm vem ganhando destaque na Hospitalar. O mercado de bens e serviços que atende essa parcela da população ganha força no Brasil, mas precisa de incentivo e, principalmente, de planejamento e desenvolvimento.

Feiras como a Hospitalar, um dos mais importantes eventos do setor na América Latina, contribuem com o fomento deste mercado ao dar visibilidade a todos os envolvidos em produzir e gerar negócios neste setor. Além disso, oferece seminários e palestras sobre o tema. Na edição de 2016, participaram cerca de 71 empresas do setor de reabilitação, o que representa mais de 10% do total de expositores. 

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