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“O problema do Brasil não é dispor de tecnologia de ponta, mas sim fazer com que todos tenham acesso a ela”, diz o CEO da Philips Brasil

Article-“O problema do Brasil não é dispor de tecnologia de ponta, mas sim fazer com que todos tenham acesso a ela”, diz o CEO da Philips Brasil

Ir além das paredes dos hospitais, alcançando também o atendimento em postos de saúde, consultórios e unidades básicas de atendimento do Sistema Único de Saúde.

Ir além das paredes dos hospitais, alcançando também o atendimento em postos de saúde, consultórios e unidades básicas de atendimento do Sistema Único de Saúde. Essa é a perspectiva da Philips para o mercado brasileiro, aponta o CEO da empresa no Brasil, Renato Garcia Carvalho.

Graduado em Engenharia de Produção com MBA internacional em International Trade, Carvalho conversou com a equipe da Hospitalar sobre a importância do mercado de tecnologia no setor de saúde brasileiro e como a Philips se insere nesse cenário de transformação tecnológica e acesso à assistência de ponta.

Renato Carvalho possui mais de 15 anos de carreira. Ele começou na Philips em 2011, como diretor de Estratégia e Excelência Operacional, assumindo posteriormente a direção de Operações para América Latina. Antes de se tornar CEO, liderou as divisões da Philips Lighting e Philips Health Systems no Brasil.

Confira a entrevista:

Hospitalar - Como avalia a iniciativa da Hospitalar de criar um fórum com conteúdo totalmente voltado às tecnologias aplicadas à área da saúde?

Renato Garcia Carvalho - A criação de um fórum com conteúdo voltado às tecnologias aplicadas à área da saúde foi um acerto muito grande dos organizadores, uma vez que a tecnologia é um aliado imprescindível para alcançarmos, cada vez mais, nosso objetivo de termos uma saúde inclusiva, humana, focada em prevenção e em diagnósticos rápidos e precisos.

A Philips utiliza tecnologia de ponta em cada solução, produto e serviço que desenvolve. Um exemplo disso é o Tasy, nosso software de gestão hospitalar, que se tornou uma ferramenta imprescindível para o dia a dia das instituições de saúde, pois ajuda a melhorar a gestão do negócio tanto nas atividades assistenciais quanto administrativas. A tecnologia do Tasy permite acompanhar toda a trajetória do paciente dentro de um hospital, com as informações integradas e um histórico completo de todos os atendimentos e procedimentos realizados, mas também permite cuidar dos pacientes em diferentes níveis do cuidados, da atenção primária até a terciária.

H - Qual a importância do HIMSS@Hospitalar? O que achou do evento em 2017 e o que motiva a Philips a patrocinar o HIMSS@Hospitalar?

RGC - A Philips acredita na importância desse tipo de evento para fomentar discussões e a disseminação de informação relevante sobre saúde e tecnologia, de modo a acelerar o avanço do setor e contribuir com o enfrentamento aos desafios da área da saúde no Brasil. O HIMSS@Hospitalar é o ponto de encontro ideal para empresas de saúde se informarem sobre novidades, lançamentos e tudo o que está acontecendo de relevante no setor. Também é o local ideal para a geração de negócios e fomento de novas parcerias comerciais.

H - Em sua opinião, como está o mercado de tecnologia na área da saúde no Brasil?

RGC - O mercado de tecnologia no Brasil tem crescido fortemente nos últimos anos. Hoje, o país possui centros de excelência em saúde comparáveis com os melhores hospitais do mundo. O problema do Brasil não é dispor de tecnologia de ponta, mas sim fazer com que todos tenham acesso a ela. Com o envelhecimento da população e o aumento do número de pessoas portadoras de doenças crônicas, juntamente com restrições de recursos globais, os sistemas de saúde em todo o mundo estão sob pressão. Além disso, mais e mais pessoas assumem um papel ativo na gestão de sua própria saúde. No Brasil, essa transformação não é diferente e segue de maneira bastante acelerada quando comparada à transformação gradual vista em países desenvolvidos.

H - E como garantir o sucesso dessa transformação?

RGC - A Philips entende que o setor de saúde representa um grande desafio não só para o Brasil, mas para todo o mundo. Acreditamos que por meio de nossas inovações e presença no setor de saúde podemos aumentar a eficiência das instituições, reduzir a pressão de custos e, consequentemente, aumentar o acesso e qualidade ofertados. O desenvolvimento de tecnologias mais acessíveis, sejam hardwares ou softwares, combinada a modelos de negócios criativos, está no centro da nossa atenção local e global.

H - Como a Philips contribui para o avanço de tecnologias em saúde no país?

RGC - O acesso a exames e tratamentos de saúde de qualidade é um dos nossos maiores desafios. Uma das soluções para a melhoria desse acesso são as parcerias público-privadas, um modelo de gestão eficiente para o desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro e melhoria do acesso à saúde de qualidade. A Philips oferece soluções em equipamentos e serviços que possam atender a população, assim como as necessidades clínicas e financeiras das instituições. A empresa possui um extenso portfólio de produtos de ótimo custo-benefício e baixo custo de propriedade, assim como diversos modelos de negócios e propostas de serviços que se adequam às necessidades das instituições. Dessa forma, a empresa contribui para diminuir o custo do sistema de saúde brasileiro, ao mesmo tempo que melhora o acesso e a qualidade da saúde.

H - Quais as expectativas de negócios da Philips para o Brasil nos próximos meses?

RGC - A Philips está otimista de que 2018 será um ano muito positivo para a empresa, tanto do ponto de vista de negócios quanto de crescimento de sua presença no Brasil. Durante o ano de 2018 apresentaremos inovações com foco no cuidado contínuo do paciente. Melhorias que possibilitarão o cuidado na atenção primária, secundária e terciária, tanto para grandes hospitais quanto para instituições de pequeno e médio porte e consultórios. Queremos ir além das paredes dos hospitais, alcançando também o atendimento em postos de saúde, consultórios e unidades básicas de atendimento do Sistema Único de Saúde.

H - Quais as perspectivas para a Hospitalar 2018? O que vocês planejam lançar? 

RGC - A Hospitalar é uma oportunidade para a Philips reforçar seu relacionamento com atuais parceiros e, também, estabelecer novos negócios e parcerias com os principais players do setor de saúde do Brasil e do mundo.

Na edição deste ano, o custo-benefício e o aumento da produtividade para os clientes serão os grandes destaques dos equipamentos e soluções apresentados pela Philips. Os participantes que passarem pelo estande da empresa poderão conhecer de perto soluções para monitoramento de pacientes, sono e respiração e informática clínica.

Neste ano, a área de Informática Clínica estará junto com as outras soluções Philips em um único estande. A Philips apresentará novas funcionalidades para o software de gestão em saúde Tasy, com foco em diferentes níveis do cuidado para o atendimento primário, consultórios e unidades básicas de atendimento do Sistema Único de Saúde.  A partir de agora, os clientes poderão optar também pelo Tasy na tecnologia HTML5 para operadoras de planos de saúde. Além disso, será apresentado um novo portal do paciente, o Tasy Web Suite Paciente.

H - Também há novidades na área do distúrbio do sono, certo?

RGC - Sim. A Philips realizará durante a Hospitalar o lançamento de uma nova tecnologia para auxiliar no tratamento de distúrbios do sono. O aplicativo DreamMapper se conecta ao  CPAP DreamStation, e fornece uma série de informações sobre o paciente para o médico, em tempo real, tornando o tratamento mais eficaz. Ele engaja o próprio paciente à terapia, aumentando em até 20% sua adaptação ao CPAP.

O equipamento de CPAP DreamStation é 67% mais silencioso do que os demais aparelhos CPAPs do mercado, além de ser leve e de fácil navegação, podendo ser levado para diferentes locais e operado enquanto o usuário estiver deitado ou sentado na cama. Além disso, o equipamento dispõe da ferramenta EZ-Start que facilita a aclimatação gradativa com o tratamento por parte de novos usuários. A linha conta ainda com a máscara DreamWear que possui design discreto, confortável e inovador, ideal para auxiliar na doença da Apneia Obstrutiva do Sono.

E pensando no bem-estar de pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a Philips trará ao evento seu novo concentrador de oxigênio portátil: o SimplyGo Mini. O aparelho, que é leve e possui design inovador, pode ser carregado com muito mais facilidade pelo usuário, devolvendo parte da sensação de autonomia e liberdade a pessoas que enfrentam esse tipo de doença.

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