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Medtronic adere à campanha global #UniteForParkinsons

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Medtronic adere à campanha global #UniteForParkinsons

A campanha global da Associação Europeia da Doença de Parkinson (EDPA), apoiada também pela comunidade Parkinson e Eu, busca dar mais visibilidade e fornecer informações para quem sofre com a desordem neurodegenerativa.

Pelo segundo ano consecutivo, a Medtronic, líder mundial em tecnologia, serviços e soluções para o mercado da saúde, adere à #UniteForParkinsons. A campanha global da Associação Europeia da Doença de Parkinson (EDPA), apoiada também pela comunidade Parkinson e Eu, busca dar mais visibilidade e fornecer informações para quem sofre com a desordem neurodegenerativa. Na Ámerica Latina, as ações da campanha focam em incentivar pessoas que apresentam os sintomas da doença a procurarem orientação médica – preferencialmente um neurologista especializado em distúrbios do movimento –, disponibilizar informações sobre diferentes opções de tratamentos e motivar os pacientes a fazerem mais que as atividades do dia a dia.

A #UniteForParkinsons, lançada pela Associação em 2017, ganha força por conta do crescimento do número de casos de pacientes diagnosticados com a doença, a qual é segunda desordem neurodegenerativa que mais acomete a população ao redor do mundo e já afeta mais de 6 milhões de pessoas. Somente no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa, apesar de não ser exata, é de que 200 mil pessoas possuam a condição. Ainda mais: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que, até 2030, a quantidade de pacientes com Parkinson duplique.

A campanha também é impulsionada pela chegada do Dia Mundial do Parkinson, que acontece todo dia 11 de abril em homenagem à publicação do estudo do médico James Parkinson – An Essay on the Shaking Palsy (Um ensaio sobre a paralisia agitante, em português) – que em 1817 descreveu doença pela primeira vez. Apesar de Parkinson ter detalhado a desordem há mais de 200 anos, ainda se cometem erros com relação aos sintomas e diagnósticos. Por exemplo, nem todos que sofrem com a condição apresentam tremores – estudos apontam que eles não são sintomas principais em cerca de 30% dos pacientes com Parkinson.

A diversidade de sintomas, somada à falta de informação da população em geral, resulta no diagnóstico tardio da doença e no consequente atraso do tratamento. As manifestações da doença incluem as conhecidas alterações motoras, como tremor de repouso e lentidão, as quais provocam um esforço maior para mover as extremidades do corpo e dificuldade em caminhar. No entanto, também podem ocasionar, entre outros, distúrbios do sono, dor nas articulações ou costas, constipação, perda de olfato, depressão, ansiedade e problemas urinários. Vale ressaltar que os sintomas não são necessariamente os mesmos para todos os pacientes e que os sintomas não motores normalmente aparecem anos antes dos motores. Nesse caso, é recomendado procurar ajuda médica caso uma pessoa apresente qualquer uma das alterações acima, além de pequenas mudanças na forma de caminhar e de escrever, diminuição da expressão facial (como o piscar de olhos) e do volume da voz, e dificuldade para abotoar roupas.

Ainda não há cura para a doença de Parkinson, mas já existem tratamentos fisioterapêuticos e farmacológicos e até mesmo cirurgias que permitem controlar os sintomas por anos. A Medtronic oferece a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda, a qual consiste na implantação de um dispositivo no cérebro do paciente através de um procedimento cirúrgico. Destinada a pacientes que respondem à levodopa (um dos principais medicamentos indicados para o tratamento da doença), mas apresentam deterioração progressiva, e também a pacientes que têm como sintoma predominante o tremor e que não respondem à levodopa, a técnica ajuda no tratamento do tremor, da rigidez, da lentidão no movimento e dos problemas para caminhar. Segundo o Dr. Rubens Cury, neurologista coordenador do ambulatório de Estimulação Cerebral Profunda do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, "a Terapia de Estimulação Profunda é uma das mais avançadas técnicas para tratar a doença, já que em pacientes indicados oferece longos períodos sem sintomas motores, reduzindo a quantidade de medicação e permitindo realizar as tarefas diárias, o que se traduz em uma maior autoestima, independência e qualidade de vida”. Essa Terapia já beneficia pacientes há 30 anos com 150 mil implantes.

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