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Relacionamento com clientes pedem soluções personalizadas no hospital do futuro

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Absorver as constantes inovações em tecnologia é um desafio vivido pelos players da saúde no Brasil e no mundo, com mais intensidade nos últimos 15 anos. Para além das questões técnicas, as instituições estão diante de um púbico mais interativo e orientado a tomar suas próprias decisões. Torna-se fundamental reformular o pensamento e utilizar a inovação para efetivamente agregar valor à assistência e atender a essa nova demanda com qualidade.

Absorver as constantes inovações em tecnologia é um desafio vivido pelos players da saúde no Brasil e no mundo, com mais intensidade nos últimos 15 anos. Para além das questões técnicas, as instituições estão diante de um púbico mais interativo e orientado a tomar suas próprias decisões. Torna-se fundamental reformular o pensamento e utilizar a inovação para efetivamente agregar valor à assistência e atender a essa nova demanda com qualidade.

Este cenário motivou, no dia 23 de novembro, uma mesa redonda com Rodrigo Lopes, CEO do Hospital Leforte; Margareth Amorim, diretora de desenvolvimento de negócios para a área de saúde da SAP; e Márcia Salvador, vice-presidente assistencial, operacional e diretora clínica da Rede Mater Dei de Saúde. Moderada por Josier Vilar, sócio-diretor da Pronep e diretor presidente do IBKL, Soluções Educacionais para a Saúde, a mesa foi promovida pelo Congresso Nacional dos Hospitais Privados (Conahp). O evento é promovido pela Anahp – Associação Nacional de Hospitais Privados.

Rodrigo Lopes foi o primeiro a falar. Ele acompanhou o recente processo de modernização da área de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital Leforte e ressaltou a importância das ferramentas de análise de dados, inteligência artificial e equipamentos de última geração no apoio à decisão clínica e planejamento cirúrgico em qualquer instituição que pretende inovar. E deu exemplos utilizados em diferentes locais.

“Houve um  caso em que uma impressora 3D foi decisiva no sucesso de um parto de quadrigêmios. Imprimiu-se um modelo dos bebês para estudos, antecipadamente, a melhor forma de fazer a intervenção. E a escultura ficou com mãe como lembrança”, contou.  Citou ainda formas de utilizar impressoras na criação de remédios em dosagens específicas e até como drones já têm sido empregados para levar desfibriladores a locais de difícil acesso.

Para atender a esses novos tempos, as apostas englobam soluções personalizadas. Margareth Amorim, apresentou o SAP Health Engagement, ferramenta capaz de interligar pacientes e profissionais de saúde com apresentação de dados analíticos em alta velocidade. 

Segundo explicou, empresas podem se valer de aplicativos feitos sob medida para monitoramento da saúde, ampliando o alcance da prevenção e do cuidado e a interação com pacientes. Entre os benefícios da customização está a capacidade de dar respostas mais precisas quanto ao tratamento e ter a medida de custos e implicações. “A SAP tem um aplicativo para mulheres grávidas. Elas podem se comunicar com o médico e realizar um acompanhamento de toda sua gravidez”, contou.

Marcia Salvador, por sua vez, frisou a condição de que a tecnologia esteja sempre a serviço da geração de valor, tanto para médicos, enfermeiros, operadoras como para pacientes. “Melhora a qualidade assistencial e também é bom para nosso negócio”, afirmou.  

Na sua experiência do Mater Dei com pacientes diabéticos, a orientação personalizada usando meios eletrônicos tem tido resultados. Quando o paciente é detectado no hospital, caso não tenha um médico de sua preferência, a enfermeira estabelece com ele uma linha de contato. Ao entrar no protocolo da doença, pode vir a passar outros especialistas que tratem comorbidades. Os pacientes recebem pelos smartphones dicas de saúde, alertas e lembretes.

O retorno veio com redução nas taxas internação e entradas no pronto-socorro. Sem contar que as informações podem ser utilizadas de forma inteligente para mudar o curso da doença.  Com o telemonitoramento, pontos críticos são mais rapidamente identificados tanto para o tratamento sem si, como no apoio aos procedimentos de emergência, se houver.

A transformação digital, aliás, pode ser útil em todas as áreas, até na marcação de consultas.  Segundo Marcia, com o agendamento de exames e mais informações disponíveis online houve 67% de incremento na produtividade do hospital Mater Dei. Mais um sinal de que o paciente do futuro – que já é o presente –está à vontade com soluções tecnológicas para cuidar da saúde e facilitar suas pequenas e grandes decisões.

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