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Cenário da Saúde Suplementar para 2022 foi o tema central do 22º Congresso Abramge

Article- Cenário da Saúde Suplementar para 2022 foi o tema central do 22º Congresso Abramge

 Cenário da Saúde Suplementar para 2022 foi o tema central do 22º Congresso Abramge

Com o auditório lotado – mais de 500 inscritos – foram realizados entre os dias 17 e 18 de agosto em São Paulo, no Hotel Renaissance, o 22º Congresso Abramge e o 13º Congresso Sinog – Desafios e Perspectivas. O tema central do evento neste ano foi o Cenário da Saúde Suplementar para 2022 e, para provocar essa reflexão, foram convidados os principais CEOs das maiores operadoras de planos médico-hospitalares do Brasil e do mundo, com a participação de uma importante empresa dos Estados Unidos.

Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde – foi o responsável por dar às boas-vindas a todos os presentes, com destaque para a presença de todos os diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar: Leandro Fonseca, Diretor-Presidente Substituto e Diretor de Normas e Habilitação das Operadoras; Karla Coelho, Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos e Diretora de Desenvolvimento Setorial Interina; Simone Freire, Diretora de Fiscalização e Diretora de Gestão Interina; além de Rodrigo Aguiar, recém-sabatinado no Senado Federal para também ocupar a função de diretor da agência.

Leandro Fonseca, da ANS, foi o responsável pela abertura do 22º Congresso Abramge e 13º Congresso Sinog. Em seu discurso enalteceu o trabalho fundamental da agência reguladora para o aprimoramento dos serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde no Brasil.

Gerson Camarotti, Comentarista Político da GloboNews, mostrou e debateu, com intermediação de Pedro Ramos (diretor da Abramge) sobre a situação atual da política brasileira, suas tendências e projeções para os próximos anos, com enfoque para o setor de saúde suplementar. Na sequência, Barbara Crawford, Vice-Presidente de Qualidade da Kaiser Permanente, empresa verticalizada com centros de cuidado ao paciente de excelência espalhados pelos Estados Unidos.

Helton Freitas, CEO da Unimed Seguros, comentou sobre a queda dos cerca de 3 milhões de beneficiários dos planos de saúde nos últimos anos no Brasil, além de outras análises mais aprofundadas sobre o setor, e traçou uma perspectiva dos avanços que deverão ocorrer pelos próximos cinco anos.

Jorge Pinheiro, CEO do Hapvida Sistema de Saúde, a maior operadora de planos de saúde do Norte e Nordeste do Brasil, apresentou um histórico da empresa, dos desafios que o setor suplementar de saúde atravessa e fez questão de enfatizar no fato da agência reguladora ainda estar atingindo a maturidade fazendo um paralelo à “idade” da ANS que neste ano completou “somente” 17 anos.

José Seripieri, CEO da Qualicorp, maior administradora de beneficiários do País, lembrou que o serviço oferecido por sua empresa, diferentemente das demais expositoras, não é uma operadora de planos de saúde, mas que compreende o DNA do setor. Fez breve histórico de como iniciou a oferta de seus serviços nos anos 1980, mencionou a constante melhora da saúde suplementar no decorrer do tempo, questionou a forte regulamentação exercida pela ANS e a injusta crítica aos planos de saúde que atende mais de 47 milhões de pessoas, realiza cerca de 1,5 bilhão de procedimentos ao ano e gera 3,4 milhões de empregos formais diretos e indiretos.

Cláudio Lottenberg, CEO da UnitedHealth Group Brasil, empresa controladora da Amil, do Americas Serviços Médicos e da Optum, falou da importância da saúde suplementar para o avanço da saúde no Brasil, com breve histórico desde a criação da Santa Casa de Santos (1543), passando pelo surgimento das medicinas de grupo (anos 1950), até a aprovação das Leis 9.656/1998 e  9.661/2000, e lembrou que o sistema privado de saúde nacional é o terceiro maior mercado no mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Destacou que dentre os desafios do País para o futuro a trajetória de crescimento dependerá de como o Brasil vai responder às reformas necessárias que estão em tramitação no Congresso. Especificamente sobre o setor de saúde falou da necessidade de se rever o modelo de pagamento atualmente embasado no fee for service, que estimula a ineficiência, pois remunera por procedimento e não qualidade de atendimento. Além disso, comentou a necessidade de se combater o desperdício na saúde, que, segundo estudo realizado pela Institute of Medicine, alcança até 30% da despesa total do setor, ou seja, se a saúde suplementar gasta em um ano R$ 150 bilhões com a assistência de seus beneficiários quer dizer que cerca de R$ 50 bilhões são desperdício. Encerrando o primeiro dia de evento, Lottenberg falou das oportunidades, tendências e da importância da tecnologia que pode auxiliar em programas de prevenção, celeridade do atendimento e cuidado personalizado.

João Borges, Comentarista Econômico da GloboNews, mencionou as possíveis mudanças do atual cenário econômico, que, em sua opinião, não está de todo ruim, com perspectivas positivas substanciais em caso de aprovação das reformas previstas em pauta no Congresso Nacional. Para Borges, a reforma mais proeminente para o cenário econômico em tramitação é a da previdência. Finalizando sua participação o comentarista respondeu perguntas enviadas pela plateia que contou a intermediação de Francisco Wisneski, superintendente do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog.

Encerrando o evento, Geraldo Lima, presidente do Sinog, agradeceu a presença de todos os palestrantes, participantes, patrocinadores, colaboradores e equipe que proporcionaram a realização de um evento tão enriquecedor para a saúde suplementar que este ano trouxe como norte o entendimento dos desafios da saúde suplementar, que resultam em perspectivas melhores e mais delineadas para tomadas de decisões dentro das operadoras de saúde médicas e odontológicas.

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